26 setembro 2007

2º Tema do dia... PSD em chamas!

Guerra no PSD: quem tem razão?, Portugal Diário
O Conselho de Jurisdição aceitou o voto de cerca de oito mil militantes dos Açores, sem terem pago quotas, desde que aproveitem o regime de excepção e paguem as quotas até ao momento de voto. A candidatura de Menezes reivindica o alargamento do prazo a nível nacional, sob este regime de pagamento até ao momento do voto, solução que o candidato tinha já apresentado para o país e como normal funcionamento processual para o pagamento de quotas.
Para Rui Gomes da Silva, membro do CJ e apoiante de Luís Filipe Menezes, estas decisões do Conselho foram uma «atitude deliberada de eliminação de um lado e acrescento do outro», já que «milhares de militantes com as quotas pagas desapareceram dos cadernos eleitorais».
Manuela Ferreira Leite que decida, Portugal Diário
Na opinião do candidato à presidência do partido a última decisão tem de ser tomada pela presidente do congresso, ou seja, Manuela Ferreira Leite. Pelo meio, a declaração de Menezes foi recheada de ataques a Marques Mendes, que acusou estar a boicotar os seus apoiantes.
«O meu adversário demonstrou que não tem estatura política e sobretudo ética para liderar o PSD», começou por referir, indo um pouco mais longe: «Nos últimos meses comportou-se como um pequeno tirano». Falando em «acções dignas do Estado Novo» e na retirada de «três mil militantes» dos cadernos «por cometerem o crime» de serem seus apoiantes.
Menezes lança ultimato ao PSD, Primeiro de Janeiro
Luís Filipe Menezes não só não vai desistir da candidatura às eleições directas para a liderança do PSD, marcadas para depois de amanhã, como deu um ultimato às instâncias de cúpula do partido, entre elas a presidente da mesa do Congresso, Manuela Ferreira Leite, “para repor a legalidade no funcionamento do partido” até “amanhã [hoje] às 24 horas”.
A hipótese de o autarca de Vila Nova de Gaia abdicar da candidatura adversária da de Marques Mendes chegou a ser pensada em virtude da polémica relacionada com os militantes sociais-democratas dos Açores.
Ontem, em conferência de imprensa, Menezes aconselhou o partido a adoptar “uma de duas decisões” – ou a “reposição integral dos cadernos eleitorais” ou a “imposição dos regulamentos nacionais aos Açores”. Como “alternativa”, o presidente de Gaia pediu que “seja permitido que todos os militantes dos Açores possam votar desde que tenham as quotas pagas até sexta-feira”, assim “como no Continente e no arquipélago da Madeira”.

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