23 julho 2007

2º Tema do dia... Luis Filipe Menezes candidato à liderança do PSD (continuação...)

"Quando, em 1995, no histórico congresso do Coliseu, Luís Filipe Menezes chamou «sulistas, elitistas e liberais» aos apoiantes de Durão Barroso, a generalidade dos analistas vaticinou-lhe o fim político.
O caso não parecia para menos: Menezes fora brindado com uma valente vaia e saíra da sala do Coliseu a chorar, amparado por amigos acabrunhados.
Eu, porém, achei o contrário.Nessa mesma semana, escrevi que aquele não era o fim mas o princípio da carreira de Luís Filipe Menezes como dirigente do PSD.
O Coliseu, para ele, não fora uma sala mortuária mas um trampolim."
DN On Line - Março de 2005
"Ali, no Alentejo, a pergunta é se acha que os sulistas são elitistas e liberais?
"Agradeço a sua pergunta, quase que a encomendava", responde Menezes com sorriso aberto, alegre. "Eu não teria dinheiro para pagar ao Sr. Seguela a notoriedade que aquela frase me deu."
E explica-se "Eu estava muito cansado", conta. "A seguir à frase fiz uma paragem e houve, na plateia, uma primeira onda de contestação - ainda me lembro quem foi.
Depois foi em catadupa". Após exorcisar o trauma, regressa à política: "Se fosse hoje trocaria 'sulista' por 'centralista': era o que eu queria dizer"."
Ou seja, vamos ter a oposição aos Centralistas (do Terreiro do Paço), Elitistas (do Terreiro do Paço) e aos "Pseudo-Liberais" (do Terreiro do Paço)! Enfim (ler, finalmente)...
Eu sou "Tripeiro", Português e Liberal (Social).
Este é o sentido e a tradição do pensamento das gentes do Porto, a Cultura da Liberdade está inscrita nos granitos e na alma deste povo.
Quer pela forma quer pelo conteúdo característico da nossa forma de falar - "com aquele calão todo", expressamos o nosso direito a ser livres.
Antigos, Nobres (no carácter), Leais e Livres.
E, como disse Aristóteles, "O homem é um animal político."
Caro Luís Filipe Menezes, aqui fica uma breve nota histórica:
"A cidade do Porto desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes -- o famoso Cerco do Porto -- valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D.Maria II, do título -- único entre as demais cidades de Portugal -- de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta»).
Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal."

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