24 setembro 2007

Tema do dia... Irão e EUA não caminham para uma guerra (Cont.)

Ahmadinejad diz que foi recebido "com insultos" em Universidade de Columbia
Ao apresentar o líder iraniano, Bollinger atacou duramente o regime de Teerã e sua atitude em relação a Israel, ao Holocausto e aos direitos humanos."
A declaração lida é um insulto ao conhecimento deste auditório", disse Ahmadinejad no começo de seu discurso, no qual lamentou o fato de o tempo dedicado à leitura do texto ter sido maior que o concedido a ele para falar, momento no qual foi fortemente aplaudido por parte do auditório.
"Participei voluntariamente para me expressar e não vou me deixar abater pelos insultos, que certamente estão condicionados à pressão política e da imprensa", acrescentou.
O centro universitário convidou o líder iraniano para explicar a situação de seu país, aproveitando sua estada em Nova York para participar da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas.
A iniciativa gerou polêmica nos âmbitos político, acadêmico e social dos EUA.Ahmadinejad defendeu os antecedentes de seu país em direitos humanos, enquanto centenas de manifestantes protestavam por sua presença na cidade e sua participação nos debates da ONU.
Tanto na entrada da Universidade de Columbia como nos arredores da sede do organismo multilateral, centenas de pessoas se reuniram para manifestar oposição a Ahmadinejad.
Questionado sobre Israel, o dirigente iraniano, que em outras ocasiões afirmou que este país "deveria ser riscado do mapa", disse que seu Governo não reconhece o regime israelense, ao qual responsabilizou por cometer diversas atrocidades.
Quanto ao Holocausto, que em sua opinião é "um mito", Ahmadinejad levantou questões polêmicas. "Se é uma realidade, por que não são permitidas mais investigações? E se ocorreu na Europa, por que os palestinos têm que se deslocar e por que têm que ceder sua terra?", perguntou.

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