27 setembro 2007

Curtas...

Bill Gates escreve a Cavaco Silva sobre globalização, Diário Económico de 27-09-2007

"Portugal está a definir a agenda certa, no sentido de ajudar ao estabelecimento de pontes entre a União Europeia e outras regiões-chave à volta do mundo para parcerias duradouras e para concorrer com outros blocos económicos".
É com este tom de elogio para com o Presidente da República que Bill Gates escreveu uma carta a Cavaco Silva, onde diz que Portugal é o parceiro indicado para fazer a ponte com África.
Vindo do homem mais rico dos Estados Unidos, e de uma das personalidades mais influentes a nível planetário, a afirmação só pode ser entendida como um caderno de encargos, principalmente quando, segundo a carta a que o Diário Económico teve acesso, Bill Gates explica que "a concorrência [com outras regiões] encoraja regiões como África a desenvolver-se a um ritmo mais rápido para melhorar o acesso dos seus cidadãos a melhor educação e serviços de saúde".

Tribunal não deu prazo para Esmeralda ser entregue ao pai, Diário Notícias de 27-09-2007

A dada altura das 50 páginas do acórdão, os juízes do 3º Juízo Cível do Tribunal da Relação de Coimbra rejeitam uma decisão "do tudo ou do nada". Assim, proferem uma decisão que parece deixar muita coisa em aberto.
Atribuem o poder paternal de Esmeralda ao pai biológico, Baltazar Nunes, mas consideram "legítima" a "pretensão dos apelantes [Luís Gomes e Adelina Lagarto, que criaram a menina desde os três meses] à adopção plena da menor" considerando que "deverá passar pelo crivo da lei, sendo certo que será decretada ou não tendo em conta o superior interesse de Esmeralda".
E, apesar de falarem de uma "entrega definitiva" da criança a Baltazar, não resulta óbvio da leitura dos nove pontos que constituem a conclusão do acórdão qual a data e os termos dessa entrega.

CMVM alerta para riscos nos fundos de investimento, Jornal Negócios de 27-09-2007

Considerados um investimento seguro, os fundos de obrigações também estão a sofrer com a crise financeira. A CMVM alerta para os riscos. Os bancos descartam, para já, recorrer a empréstimos para fazer face aos resgates.
"Não podemos presumir que Portugal não é afectado e que não há contágio'', avisou ontem Carlos Tavares, presidente da CMVM, num encontro com jornalistas. A liquidação de um fundo do BPI e o facto de outro fundo ter recorrido a empréstimos para fazer face aos resgates comprovam que as ondas de choque chegam a todas as geografias.
O regulador assegura, no entanto, que não há motivo para alarme, dado que não se regista "um volume anormal de resgates de fundos, o que poderia criar um problema maior, que pode não existir".

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