Homenagem - Adelino Amaro da Costa
"O segredo da felicidade está na liberdade;
o segredo da liberdade está na coragem."
(Péricles)
Adelino Manuel Lopes Amaro da Costa (Lisboa, 18 de Abril de 1943 - Camarate, 4 de Dezembro de 1980), foi um político português fortemente influenciado pela Democracia cristã.
Formado em engenharia civil pelo Instituto Superior Técnico em 1966, foi Diretor do Gabinete de Estudos e Planejamento do Ministro Veiga Simão.
Após a Revolução dos Cravos, foi um dos fundadores, com Diogo Freitas do Amaral, do Centro Democrático Social (CDS) (actual Partido Popular), partido de inspiração democrata-cristã.
Após a vitória da Aliança Democrática (constituída pelo seu partido, o Partido Social Democrata de Sá Carneiro e o Partido Popular Monárquico de Ribeiro Telles) nas eleições legislativas de 1980, foi chamado para a pasta da defesa nacional no VI Governo Constitucional, tornando-se assim o primeiro civil a assumir o cargo de Ministro da Defesa após a Revolução dos Cravos.
Faleceu num desastre de avião em Camarate, no dia 4 de Dezembro de 1980, em conjunto com a sua esposa, o ministro Francisco Sá Carneiro e a companheira deste (Snu Abecasis), quando se dirigiam para o Porto para participar num comício de apoio a Soares Carneiro, o seu candidato para as eleições presidenciais desse ano.
O Alvo da Bomba seria o Ministro Amaro da Costa
Sá Carneiro ia nessa noite intervir no comício do candidato presidencial Soares Carneiro, no Porto.
Tinha voo marcado na TAP – mas, ao fim da tarde, apeteceu-lhe chegar ao Porto com a mulher, Snu Abecassis, a tempo de jantar antes do comício. Optou, à última hora, por acompanhar o ministro da Defesa, Amaro da Costa, a bordo do Cessna – avião que um empresário do Norte colocara ao Serviço da candidatura do general Soares Carneiro.
Segundo a tese do atentado, a bomba no avião tinha como alvo o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa – que estaria a um passo de desmascarar os tentáculos portugueses de uma rede de tráfico de armas entre os Estados Unidos e a guerra Irão-Iraque.
A pasta que Adelino Amaro da Costa levava a bordo, repleta de documentos, foi recuperada dos destroços do avião por um agente da Polícia Judiciária, Vítor Pereira. Mas a pasta de couro desapareceu misteriosamente.
Até hoje, não foi encontrada. A bomba terá explodido sobre os pés do piloto. Um sub-chefe da PSP, Inácio Costa, segurança de Sá Carneiro, assistiu à descolagem do avião – e viu-o no ar numa bola de fogo."
ler em (Correio da Manhã)
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