Salvaguardar "o princípio da liberdade de expressão"...
Freitas do Amaral diz que publicação incita a «guerra de religiões»
O ministro dos Negócios Estrangeiros português discorda da publicação de caricaturas de Maomé e lamenta a sua publicação.
Num comunicado emitido esta terça-feira, Freitas do Amaral considera que a publicação deste tipo de desenhos ofende «as crenças ou a sensibilidade religiosa dos povos muçulmanos» e incita a uma «inaceitável guerra de religiões».
No documento, o governante manifesta a opinião de que «a liberdade de expressão, como aliás todas as liberdades, tem como principal limite o dever de respeitar as liberdades e direitos dos outros».
«Entre essas outras liberdades e direitos a respeitar está, manifestamente, a liberdade religiosa, que compreende o direito de ter ou não ter religião e, tendo religião, o direito de ver respeitados os símbolos fundamentais da religião que se professa», realça o ministro.
A este propósito, Freitas do Amaral lembra que, «para os católicos, esses símbolos são as figuras de Cristo e da sua Mãe, a Virgem Maria. Para os muçulmanos, um dos principais símbolos é a figura do Profeta Maomé».
TSF em 7-02-2006
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