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Patrões seguem exemplo do Estado e limitam aumentos
Função Pública "paga" calamidades
As principais entidades patronais do país vão tomar os 1,5 por cento ontem avançados pelo Governo aos sindicatos da função pública como referência nas negociações do sector privado. Apenas a agricultura, com falta de mão-de-obra, se vê obrigada a praticar aumentos superiores a 3 por cento. Com esta excepção, a perda de poder de compra no próximo ano não vai ser um exclusivo da função pública.
Público de 29-12-2005
Função Pública "paga" calamidades
Teixeira dos Santos garante que 1,5 por cento é o valor possível. Os salários da Função Pública vão subir 1,5 por cento em 2006, pois o Governo decidiu não esgotar a dotação provisional, de 424 milhões de euros, em aumentos salariais, preferindo deixar uma folga de 134 milhões para eventuais calamidades, como “a seca, a gripe das aves ou doença da língua azul”, disse fonte sindical.
Correio Manhã de 29-12-2005
Governo dá 1,5% à Função Pública
Apesar de Teixeira dos Santos insistir na via negocial, sindicatos defendem que foram confrontados com proposta de “pegar ou largar”. Apesar de não assumir como encerradas as negociações com os sindicatos sobre os aumentos na função pública, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse ontem “ter ido tão longe quanto possível” na proposta de actualização de 1,5%. Para os sindicatos, que defendem ter sido confrontados com uma proposta “imposta de pegar ou largar”, os valores apresentados não só são “uma afronta aos trabalhadores” como contrariam afirmações recentes do primeiro-ministro “de que haveriam aumentos reais na função pública”.
Diário Económico de 29-12-2005
Quadros do Estado perderam 8% do poder de compra em cinco anos
Os quadros técnicos da função pública perderam cerca de 8 % de poder de compra desde o ano 2000. Isto porque em 2003 e 2004 só foram actualizados os salários dos funcionários que recebiam menos de mil euros mensais. Ficaram, assim, sem aumentos todos os quadros técnicos da função pública, como os professores e profissionais da área da saúde e da justiça.
Globalmente os quadros técnicos do Estado tiveram um aumento acumulado nestes anos de 11,6 %, enquanto o custo de vida aumentou cerca de 20 %.
Diário Notícias de 29-12-2005
Trabalhadores perdem poder de compra pelo sétimo ano consecutivo
Os cerca de 700 mil funcionários públicos e os mais de 360 mil pensionistas vão voltar a perder poder de compra em 2006, pelo sétimo ano consecutivo. O ministro das Finanças anunciou ontem aumentos de 1,5% para os salários, o valor mais baixo desde 2003, e subidas diferenciadas para as pensões - entre 1,5% e 2,5% - justificando a proposta como "a possível", no actual quadro orçamental e de fraco desempenho da economia.
Jornal de Notícias de 29-12-2005
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