29 novembro 2005

Portugal tem o direito de saber…

… quais foram as posição assumidas, pelo Dr. António de Almeida Santos (Ministro da Coordenação Interterritorial) e o Dr. Mário Soares (Ministro dos Negócios Estrangeiros), perante esta monstruosidade inqualificável.

Quais foram os actos destes arautos da democracia em defesa do povo de Timor?

Expliquem, por favor, Dr. Mário Soares e Dr. António de Almeida Santos, a este povo como foi cometido, em nome de Abril, mais este crime!

Nós, os portugueses, solicitamos que digam a verdade.

JAC

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Gostei.
Já agora, como sugestão, o "site",
http://www.aemo.org/asoares/imprensa.html
Esta cambada tem de ser denunciada.
Felicidades.

7:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dizes bem!
Timor envergonha principalmente aqueles que têm o desaforo de dizer que a descolonização foi exemplar e que depois emendaram para "possível"
São uma cambada de traidores e oportunistas.

9:20 da manhã  
Blogger el s (pc) said...

Não conhheço os detalhes das operações de Timor-Leste, apenas o que veio referenciado no jornal (estranho, não é? Aparece em plena pré-campanha, nem antes, nem depois,...).
Contudo vamos por as coisas assim, Portugal estava a 7000km de distância, teria de mobilizar parte do seu exército para parar os indonésios, e como a própria notícia diz, com o mínimo de homens os indonésios ficavam cercados em Dili, ou seja Portugal ficava numa situação de combate em guerrilha e os indonésios poderiam sempre em Dili ir descarregando material e homens, bloquear a ilha impedindo que o exército português reabastecesse os seus homens, era isto que se pedia, colocar um destacamento em Timor, sem possibilidades de reabastecimento, forçados a executar uma guerra de guerrilha. Por ventura venceríamos pelo desgaste (como a Fretilin venceu) mas como convencer as nossas tropas no pós 25 de Abril ir combater? É preciso não esquecer que os nossos homens, o nosso exército, trespassado por ideologias de extrema-esquerda recusava-se a combater. A descolonização Portuguesa nem foi exemplar,nem boa, nem má, foi a que aconteceu e na boa verdade dos factos penso que os EUA e a URSS dividiram os espólios: Para os EU: Portugal e Timor, para a URSS: os países africanos, o resto, agora é história (esperemos que Angola se democratize e que Cavaco não participe em comícios eleitorais do MPLA - antigo partido pró-URSS ajudado pelas tropas de Fidel - como o fez quando PM).

2:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

el_sniper, coitado, é novo, não sabe...
Não sabe que, muito antes da invasão de Timor pela Indonésia os militares e o próprio Governador de Timor, depois de terem entregue todo o armamento e munições existente na Província à Fretilin, para esta poder esmagar os movimentos rivaais UDT e APODETI, FUGIRAM embrulhados na Bandeira Portuguesa para a ilha de Ataúro, onde ficarsam quase três meses à espera do barco que de Portugal os foi lá buscar.

7:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas andara' tudo doido? Como e' que os senhores pensam que poderiamos ter "encurralado" o exercito indonesio em Timor? Que maluqueira vem a ser essa? Tinha era sido um vergonha absoluta como o foi no caso de Goa (absorvida pela Uniao Indiana em pouco mais de uma semana e apesar das proclamacoes pateticas de salazar em Lisboa ordenando os militares para resistirem ate' `a ultima bala), se o governo em Lisboa (cercado e dividido por problemas internos), tivesse a "folie" de mandar um telegrama ao brigadeiro Lemos Pires ordenando-lhe que resistisse...
Com Timor ja em plena guerra civil resistir a um exercito ultra-poderoso como o indonesio teria sido caso para lutar durante 24 a 48 horas e nao mais. Por amor de Deus! O exercito portugues em Timor na altura nao passava de uma presenca simbolica de um punhado de homens, sem artilharia e sem aviacao! E "isto" era suposto "encurralar" um exercito com dezenas de divisoes no terreno, artilharia pesada, tanques e aviacao numerosa? E' preciso ser-se muito tanso ou muito mentiroso para se afirmar que poderiamos vencer um conflito nestas condicoes. E' uma questao de senso-comum, basta olhar para um mapa mundi e verificar: no sudoeste asiatico temos este pais imenso (maior arquipelago politico do mundo), a Indonesia. Na sua imediata vizinhanca, metade de uma ilha miniscula (Timor Leste). E Portugal? Nos antipodas, a sete mil quilometros de distancia!
Mais ainda: alguem afirma num outro comentario que poderiamos ter feito uma guerra de guerrilha como fez a Fretilin; ora, seria isso realista, numa epoca em que um dos slogans mais fortes no solo patrio era precisamente "nem mais um soldado para as colonias"? Qual era o soldado portugues que estaria disposto a morrer a sete mil quilometros da patria, numa guerra suja e lenta de guerrilha?
Espero que com este comentario se tenha finalmente iluminado esta materia e que parem de insistir de uma vez por todas com as demagogias bacocas. O Dr Mario Soares pode ser culpado de muitas coisas, mas das insunacoes que aqui se fazem nao o e' com toda a certeza

3:23 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home